terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Convívio de Natal

A nossa Associação irá realizar um convívio de Natal no próximo dia 21 de Dezembro de 2012. 
Junte-se a nós e participe!






sábado, 13 de outubro de 2012

III Jornadas da Cultura Espírita


No próximo dia 10 de Novembro de 2012, iremos realizar as III Jornadas da Cultura Espírita da Associação Cultural de Santarém. 
Haverá convívio e várias palestras sobre a temática: O Livro Espírita.



terça-feira, 21 de agosto de 2012


CRÊ E SEGUE

“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao
mundo.” — Jesus. (JOÃO, CAPÍTULO 17, VERSÍCULO 18.)


Se abraçaste, meu amigo, a tarefa espiritista-cristã, em nome da fé sublimada, sedento de vida superior, recorda que o Mestre te enviou o coração renovado ao vasto campo do mundo para servi-lo.
Não só ensinarás o bom caminho. Agirás de acordo com os princípios elevados que apregoas.
Ditarás diretrizes nobres para os outros, contudo, marcharás dentro delas, por tua vez.
Proclamarás a necessidade de bom ânimo, mas seguindo, estrada a fora, semeando alegrias e bênçãos, ainda mesmo quando incompreendido de todos.
Não te contentarás em distribuir moedas e benefícios imediatos. Darás sempre algo de ti mesmo ao que necessita.
Não somente perdoarás. Compreenderás o ofensor, auxiliando-o a reerguer-se.
Não criticarás. Encontrarás recursos inesperados de ser útil.
Não deblaterarás. Valer-te-ás do tempo para materializar os bons pensamentos que te dirigem.
Não disputarás inutilmente. Encontrarás o caminho do serviço aos semelhantes em qualquer parte.
Não viverás simplesmente no combate palavroso contra o mal. Reterás o bem, semeando-o com todos.
Não condenarás. Descobrirás a luz do amor para fazê-la brilhar em teu coração, até o sacrifício.
Ora e vigia.
Ama e espera.
Serve e renuncia.
Se não te dispões a aproveitar a lição do Mestre Divino, afeiçoando a própria vida aos seus ensinamentos, a tua fé terá sido vã.

 

Página retirada do livro «Pão Nosso» da autoria de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira






Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos - Medicina reconhece obsessão espiritual
Por Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*
A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.



O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.



Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (HOJE OBRIGATÓRIA) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.



*Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP.
(Fonte FEB: http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=903)

sábado, 30 de junho de 2012

Liberdade de pensar




Se olharmos a realidade Ocidental, verificamos que as convicções religiosas estão em mudança.
No tempo dos nossos avós, não havia “cão nem gato” que não fosse religioso e assistisse à missa em latim sem perceber o que ouvia e dizia. Ninguém faltava ás procissões e, muito menos ao beijar do menino, no Natal. O povo apresentava então, um grande índice de analfabetismo e não havia muitos que tinham a “sorte” de terminar o ensino primário. O regime ditatorial, controlava o povo impondo-lhes certos valores morais e nacionalistas, bem como um “respeito”, bem controlado pela Polícia de estado.
Os tempos mudaram, com a queda do regime, as mentalidades abriram-se e pensou-se que se podia tudo. Os “valores” religiosos e morais, foram sendo substituídos por um olhar sobre o resto da Europa e um desejo de ser como os outros. Então, as condições económicas das famílias, foram melhorando e o materialismo foi afastando as pessoas da religião, pois elas possuíam então maior liberdade de expressão. Uma grande parte da população em Portugal afirma que é Católica, no entanto, não praticante. Parece-nos que esta afirmação revela algum desânimo na Igreja e na maneira como ela gere tudo o que a envolve.
Presentemente, assistimos a um crescendo de religiões, doutrinas, filosofias e seitas. Parece-nos que as pessoas procuram alternativas para se espiritualizar e isso é algo importante para elas, completando-as.
Ao nos cruzarmos com uma pessoa ao acaso, não é de estranhar que ela tenha uma ideologia religiosa diferente da nossa. Contudo, verificamos que as correntes espirituais convergem e é esse o ponto principal. O que nos une cada vez mais em Deus, o que nos faz despertar a consciência para a grande família que é a humanidade.

sábado, 7 de abril de 2012

"Sois Deuses?"

No capítulo 10 do evangelho de João, encontramos o quase apedrejamento de Jesus pelos judeus que o questionavam acerca da sua identidade, acusando-o de blasfémia.
Ele respondeu-lhes citando parcialmente o Salmo 82, "Não está escrito em vossa lei: Sois Deuses?"

Deixamos aqui a questão colocada ao benfeitor Emmanuel no livro «O Consolador», acerca desta afirmativa do Mestre.


       «302 – Como compreender a afirmativa de Jesus aos Judeus: - “Sois deuses?”. 

        -Em todo homem repousa a partícula da  divindade do Criador, com a qual pode
        a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação. 
       
        O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades
        divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em
        elementos de ruína e destruição. 

        Entretanto, os poucos que sabem crescer  na sua divindade, pela exemplificação
        e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua
        condição espiritual, sendo justo que toda s as criaturas procuram alcançar esses
        valores, desenvolvendo para o bem e para a luz, a sua natureza divina. 

        (Emmanuel,espírito - O Consolador. 2008: 242) 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fundamentos do Espiritismo

PERGUNTA - SE Ciência, a Filosofia e o Evangelho são os fundamentos da Doutrina Espírita, como interpreta-los em sua justa significação?
RESPOSTA – Em espiritismo, a Ciência indaga, a Filosofia conclui e o Evangelho ilumina.
Com a primeira, há movimento de opiniões, com a segunda, temos a variedade dos pontos de vista na matéria interpretativa e, com o terceiro, encontramos a renovação da alma para a Eternidade.
A primeira modifica-se, dia-a-dia.
A segunda evolui e transforma o seu quadro de conceituação da vida.
O terceiro, porém, é imperecível roteiro de elevação.
A Ciência e a Filosofia são meios, o Evangelho é o fim.
*
No esforço científico e na perquirição filosófica, o homem pode gastar indefinido tempo à procura das causas profundas do destino e do ser.
No Evangelho, porém, o coração e o cérebro despertam para o caminho da própria sublimação. Dentro dele, não há lugar para ilações provisórias. Resplandece a luz em todos os seus ângulos divinos, compelindo a criatura a humanizar-se, a angelizar-se e a santificar-se para a união com o Pai Supremo.
*
Em síntese concentrada, reconhecemos que, se a Ciência e a Filosofia são fundamentos indiscutíveis de nossa Doutrina Consoladora, em torno delas, o espírito costuma vaguear longos séculos, ao redor de concepções puramente humanas, enquanto que, no Evangelho, encontra nossa alma a companhia do Amigo Celestial, com quem é possível alcançar o monte da iluminação para a Vida Infinita, sem escalas através das estações de prova desnecessária, com ruinosa perda de tempo e de energia na Obra do Senhor.

Emmanuel
Livro "DOUTRINA E APLICAÇÃO" – ESPÍRITOS DIVERSOS
PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

domingo, 8 de janeiro de 2012

Anotação Necessária



DECLARA-SE você extremamente surpreendido com o tratamento carinhoso que os amigos desencarnados dispensam a determinados amigos do mundo.
E acrescenta: - "Aqui vemos um homem de maus propósitos a quem vocês classificam por "meu querido irmão", ali, anotamos a presença de um ladrão medalhado a quem chamam "meu caro amigo" e, acolá, não raro, encontramos um malfeitor confesso, a quem se dirigem, usando as doces palavras "meu filho"...".
"Será isto razoável? – Pergunta você, com desapontamento – não será encorajar a má fé e o crime? Por que não convidar semelhantes pessoas ao reconhecimento das nódoas e sombras que lhe afeiam a vida?".
*
Se você estivesse aqui conosco, no mundo da realidade maior, observaria, decerto, como é difícil manobrar a verdade. Não que a desestimemos, mas, porque a verdade, para nós traz consigo, com a evidência dos fatos, a responsabilidade de enobrecer o caminho.
*
Não basta verificar se o fruto está podre.
É preciso aproveitar a boa semente.
No turbilhão da carne, atreito à visão de superfície, desvaira-se o homem no julgamento insensato.
Aqui, no entanto, renovados pelo elixir do tempo e da morte, acalmam-se os impulsos.
*
Aprendemos a examinar aos outros no espelho da própria consciência e, quase sempre, acabamos tal apreciação levantando os acusados do banco dos réus para aí nos sentarmos em lugar deles.
Habituamos-nos, dessa forma, a definir uma criatura não através do momento desagradável que lhes compromete a transitória existência humana, mas, sim pelo conjunto das qualidades e realizações, esperanças e sonhos que lhes assinalam a marcha.
*
Muitas vezes, "os homens de mais propósitos", "os ladrões medalhados" e os "mal-feitores confessos", de seu enunciado, não são o que parecem.
Em muitas circunstâncias, são doentes e obsediados, requisitando larga dose de paciência e carinho para tornarem a parecer o que são.
*
Se você sabe agradecer o prato que o sustenta, não desconhece que o lavrador foi constrangido a retirar com muita solicitude os vermes que infestam a lavoura, de modo a não prejudicar a colheita do grão substancioso que lhe supre a mesa.
Na experiência comum, dilaceração não é verdade construtiva, tanto quanto violência não significa progresso exato.
*
Há que se extirpar o tumor, usando anestésicos para que o doente não venha a morrer da cura.
Não ignoramos, porém, que há pessoas para as quais os chamamentos afetuosos não quadram corretamente.
Procuram o altar da fé, à maneira do animal astucioso ou inconsciente que busca a fonte conspurcando-lhe as águas.
Contudo, ainda assim, não será compreensível que os desencarnados achaquem contra eles insultos e palavrões.
Manda a cortesia que ninguém enlameie a frase com a baba venenosa da injúria.
Todos devemos algo à Lei Divina e a tolerância deve presidir-nos as manifestações uns para com os outros se não desejamos colaborar na extensão do inferno.
*
Ao demais, segundo admitimos, o trato ameno serve para auxiliar-nos o reajuste próprio.
Recolhendo a consideração respeitosa dos outros, aprendemos a respeitar-nos.
Nesse sentido, há uma lenda indiana que nos vem à memória.
Certo malfeitor, após grande furto, passou a descansar sob árvore veneranda. Procurando por diversas criaturas de sentimento nobre, que se dispunham a aprisiona-lo, ei-lo que toma a atitude de um santo, fingindo-se em profunda meditação. Velhos e jovens que o encontram em semelhante postura, interpretam-no à conta de um mensageiro divino e oram junto dele, abençoando-lhe a presença e trazendo-lhe leite e mel.
Envergonhado de si próprio, o infeliz reconheceu, em silêncio, que era alvo de tanto apreço e de tamanho carinho simplesmente porque usara a máscara da virtude, com mais razão seria reverenciado e feliz, se procurasse a senda dos justos. E regenerou-se para sempre, consagrando-se à verdadeira comunhão com Deus.
*
Como vê, meu caro, um gesto amigo e uma frase bondosa consegue muito, quando nos dispomos à melhoria da própria alma.
Não nos esqueçamos de que o próprio Jesus gastou liberalmente a caridade no contato conosco, os pecadores impenitentes da Terra.
E, ainda na última hora do martírio, nos tormentos da cruz, disse a um dos ladrões que o cercavam: - "Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso".
Até hoje, ninguém sabe ao certo que foi fazer Dimas nas Alturas, mas, há quem creia que apesar das palavras doces do Cristo, que lhe asseguravam preciosos recursos de emenda na reencarnação necessária, o antigo salteador terá subido, preliminarmente, ao Céu para receber uma surra.
IRMÃO X

Livro "DOUTRINA E APLICAÇÃO" – ESPÍRITOS DIVERSOS
PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

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