domingo, 18 de dezembro de 2011

Época Natalícia

Mensagem de Natal

"Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e
boa vontade para com os homens”.
(LUCAS, 2:14).

O cântico das legiões angélicas, na Noite Divina, expressa o programa do Pai
acerca do apostolado que se reservaria ao Mestre nascente.

*
O louvor celeste sintetiza, em três enunciados pequeninos, a plataforma do
Cristianismo inteiro.
*
Glória a Deus nas Alturas, significando o imperativo de nossa consagração ao Senhor
Supremo, de todo o coração e de toda a alma.
Paz na Terra, traduzindo a fraternidade que nos compete incentivar, no plano de
cada dia, com todas as criaturas.
Boa Vontade para com os homens, definindo as nossas obrigações de serviço
espontâneo, uns à frente dos outros, no grande roteiro da Humanidade.

*

O Natal exprime renovação da alma e do mundo, nas bases do Amor, da

Solidariedade e do Trabalho.

*

Dantes, os que se anunciavam, em nome de Deus, exibiam a púrpura dos

triunfadores sobre o acervo de cadáveres e despojos dos vencidos.

Com o Enviado Celeste, que surge na Manjedoura, temos o Divino Vencedor

arrebanhando os fracos e os sofredores, os pobres e os humildes para a revelação do

Bem Universal.

*

Dantes, exércitos e armadilhas, flagelos e punhais, chuvas de lodo e lama para a

conquista sanguinolenta.

Agora, porém, e um Coração armado de Amor, aberto à compreensão de todas

as dores, ao encontro das almas.

Não amaldiçoa.

Não condena.

Não fere.

Fortalecem as boas obras.

Ensina e passa.

Auxilia e segue adiante.

Consola os aflitos, sem esquecer-se de consagrar o júbilo esponsalício de Caná.

Reconforta-se com os discípulos no jardim doméstico; todavia, não desampara

a multidão na praça pública.

Exalta as virtudes femininas no Lar de Pedro; contudo, não menospreza a

Madalena transviada.

Partilha o pão singelo dos pescadores, mas não menoscaba o banquete dos

publicanos.

Cura Bartimeu, o cego esquecido; entretanto, não olvida Zaqueu, o rico

enganado.

Estima a nobreza dos amigos; contudo, não desdenha a cruz entre os ladrões.

O Cristo na Manjedoura representava o Pai na Terra.

O cristão no mundo é o Cristo dentro da vida.


*

Natal! Glória a Deus! Paz na Terra! Boa Vontade para com os Homens!

*

Se já podes ouvir a mensagem da Noite Inesquecível, recorda que a Boa

Vontade para com todas as criaturas é o nosso dever de sempre.


EMMANUEL.
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.

sábado, 3 de dezembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Na esfera do espiritismo


Se o Espiritismo tivesse vindo ao mundo por meio do trabalho hercúleo do seu Codificador, somente para garantir-nos que a morte não existe, e libertar-nos, assim, do horror que a idéia do nada nos impunha, já teria realizado o belíssimo papel de nos permitir viver confiantes, sem medo do caos, do fim.

O Espiritismo, entretanto, representando a presença do próprio Cristo no seio do mundo Terra, abriu-nos as portas do infinito e deixou-nos ouvir, nas vozes da Imortalidade Feliz os convite à reflexão e os apelos à retidão de conduta com um vigor e uma clareza sem tamanhos.
Jamais ouvíramos falar em Deus como nos falou o Espirito de Verdade. O Criador do universo deixou de ser alguém muito distante e amedrontador, para que passássemos a entende-Lo como uma Causa, com algo que está muitíssimo próximo, porque está em nós mesmos e em tudo o que nos rodeia. 
O entendimento geral que tinhamos a respeito da alma e da sua existência, passava pelo medo que se desenvolvera através das crendices e superstições do mundo, desenvolvidas e alimentadas por exploradores da ignorância alheia, presentes em todos os tempos da humanidade.

O Espiritismo veio-nos falar da alma, e da sua condição de ser imortal, com tão grande lógica e beleza, que se tornou mais racionalizável a compreensão da sua necessidade de voltar várias vezes ao solo planetário, a fim de complementar pouco a pouco, a marcha do seu progresso no rumo da perfeição.

Tanta clareza que norteia os ensinos sobre a pluralidade das existências quanto as análises graves e consoladoras a respeito da comunicação dos mortos com os vivos, nos fenómenos da mediunidade, enchem de beleza o pensamento espírita e dão grandioso sentido às nossas relações planetárias, às vidas humanas no mundo, respondendo a essa leva imensa de criaturas que ainda não sabe quem é, de onde proveio nem para onde rumará, após a sua desencarnação. A alegria lúcida e amadurecida que nos preenche o ser, tão-logo o espiritismo penetra as nossa vidas, torna-se algo permanente e enriquecedor pelos nosso caminhos evolutivos.

A racionalidade com que o Espiritismo nos leva a pensar e avaliar tudo o que somos, tudo o que fazemos mirando o porvir, durante a romagem terrena, faz-se ponto de honra para quem a ele se ajusta, principalmente porque insiste na comunhão necessária entre a razão e o sentimento. Não absolutiza nem a razão nem o sentimento, mas propões que essas forças da alma se ajustem, reciprocamente, para que se estabeleça o almejado equilíbrio humano.

É por isso que a nossa integração voluntária e consciente ao pensamento espírita pode representar a nossa plena libertação do passado de ignorância e de sombras, enquanto seguimos a via vitoriosa para a luz de Deus.


Ivan de Albuquerque, in Caminhos para o amor e a paz, psicografia de J. Raul Teixeira

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um caso de desdobramento



É fato hoje comprovado e perfeitamente explicado que o Espírito, isolando-se de um corpo vivo, pode, com auxílio do seu envoltório fluido-perispirítico, aparecer em lugar diferente do em que está o corpo material.
Até ao presente, porém, a teoria, de acordo com a experiência, parece demonstrar que essa separação somente durante o sono se dá, ou, pelo menos, durante a inatividade dos sentidos corpóreos. Se são exatos, os fatos seguintes provam que ela igualmente se produz no estado de vigília. Extraímo-las da obra alemã: Os Fenômenos Místicos da Vida Humana, por Maximiliano Perty, professor da Universidade de Berne, publicada em 1861. (Leipzig e Heidelberg).

1. “Um camponês proprietário foi visto, pelo seu cocheiro, na cavalariça, com o olhar dirigido para os animais, no momento mesmo em que estava a comungar na igreja.

Narrando o fato, mais tarde, ao seu pastor, perguntou-lhe este em que pensava ele no momento da comunhão. — Para dizer a verdade, respondeu o camponês, pensava nos meus animais. — Aí está explicada a sua aparição, replicou o eclesiástico.”

Estava com a verdade o pastor, porquanto, sendo o pensamento atributo essencial do Espírito, tem este que se achar onde se ache o seu pensamento. A questão é saber se, no estado de vigília, pode o desprendimento do perispírito ser suficientemente grande para produzir uma aparição, o que implicaria um como desdobramento do Espírito, uma de cujas partes animaria o corpo fluídico e a outra o corpo material. Nada terá isto de impossível, se considerarmos que, quando o
pensamento se concentra num ponto distante, o corpo apenas atua maquinalmente, por efeito de uma espécie de impulsão mecânica, o que se verifica, sobretudo, com as pessoas distraídas. A vida espiritual acompanha o Espírito. É, pois, provável que o homem de quem se trata haja tido, naquele momento, uma distração forte e que os seus animais o preocupavam mais do que a comunhão.

Kardec, Obras Póstumas

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Raul Teixeira esta semana no Estrada Damasco


É com muita alegria que a nossa Casa Espírita recebe esta semana, dia 04 de Novembro, o médium e orador espírita Raul Teixeira. É uma das mais conhecidas vozes divulgadoras da Doutrina Espírita na actualidade.
A sua breve biografia:
José Raul Teixeira, nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no dia 7 de Outubro de 1949, foi o sexto e último filho de Raul dos Santos Teixeira e de Benedicta Maria da Conceição.
É formado em Física pela Universidade Federal Fluminense e tem pós-graduaçãoem Metodologia do Ensino de Física pela mesma Universidade, da qual é professor.
Chegou ao Espiritismo aos 16 anos, com o qual se entusiasmou, iniciando, pouco depois, a exposição doutrinária, na qual, gradualmente, se tornaria um orador espírita de fácil expressão e bela dicção, que tem consolado e rasgado novos horizontes a muitas criaturas que buscam respostas às suas inquietações.
Tem percorrido o Brasil, divulgando em conferências e seminários o ideal espírita.
Também já esteve várias vezes na Europa, respondendo a convites amigos para realizar tarefas doutrinárias. No dia 27 de Julho de 1989, inaugurou o Grupo Espírita Allan Kardec, em Viena, na Áustria - o primeiro centro espírita austríaco.
Foi convidado de honra às I e II Jornadas Nacionais de Cultura Espírita (Portugal), realizadas em Belém (Lisboa), em 1992, e Lagos, em 1993, respectivamente.
Fundou em 4 de Setembro de 1980, com um grupo de companheiros de ideal, a Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói, que mantém um trabalho de assistência a crianças da favela e a suas famílias, atividade que está hoje transferida para os labores do Remanso Fraterno.
Este trabalho assistencial desenvolve-se numa área de 50.000 m2.
Com Divaldo P. Franco, tem publicada a obra «Diretrizes de Segurança», livro que constitui «Um diálogo em torno das múltiplas questões da mediunidade», que todos os médiuns e estudiosos da Doutrina Espírita, deveriam ler, estudar e meditar.
Fonte: Retirado da Revista do II Congresso Português de Espiritismo

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Francisco do Espírito Santo Neto na Estrada Damasco dia 19 de Setembro






Francisco do Espírito Santo Neto



É formado em Administração de Empresas, com formação completa em Programação Neurolingüística. Há mais de 25 anos fundou a Sociedade Espírita Boa Nova. Ainda hoje, dirige todas as atividades que a integram como a Creche Boa Nova, que abriga 135 crianças, o Lar Esperança, que atende 12 senhoras carente em regime de internato, o posto médico-odontológico, além de ações voltadas para o atendimento sócio-cultural e para grupo de mães e gestantes, bem como a Boa Nova - editora e distribuidora de livros espíritas.Trabalha ativamente na divulgação do Espiritismo, não apenas através da escrita como também com a realização de palestras em todo o Brasil e também no exterior.



Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Florêncio Anton de volta

É com muita alegria que teremos novamente este ano o médium de psicopictografia Florêncio Anton.





O evento de pintura mediúnica estará previsto para o dia 15 de Julho pelas 20h45.





Não perca mais esta extraordinária oportunidade de observar e tesmunhar um fenómeno mediúnico dentro dos postulados da doutrina dos Espíritos.














domingo, 19 de junho de 2011

Fotografias de Nestor Masotti e Vitor Féria no Estrada Damasco

A Associação Cultural Espírita de Santarém - Estrada Damasco, teve a honra de partilhar a sua casa no passado dia 9 de Junho com os senhores Nestor Masotti e Vitor Féria, presidente da Federação Espírita Brasileira e da Federação Espírita Portuguesa respectivamente.



Trazemos para os nosso estimados leitores algumas fotos da presença destas duas indivualidades no nosso centro espírita.



Bem Hajam!

















































































































quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nestor Masotti na ACES







É com muita honra que a Associação Cultural Espírita de Santarém recebe na quinta-feira, dia 9 de Junho pelas 20h45, Nestor João Masotti, o presidente da Federação Espírita Brasileira e Vitor Mora Féria, o Presidente da Federação Espírita Portuguesa.

Não perca a oportunidade de assistir à visita dos vultos de dois Movimentos Espíritas abraçados pela mesma língua ao serviço da Doutrina dos Espíritos, Brasil e Portugal.

sábado, 21 de maio de 2011

Programa de Raul Teixeira - Maio/Junho 2011


O grande orador brasileiro Raul Teixeira está em Portugal. Proferirá um ciclo de seminários e palestras por todo o país.

23 Funchal Centro Cultural Espírita - 21h00

24 São Miguel Univ. Açores - Auditório C - 20h30

25 Terceira Esc. Sup. Enfermagem - 21h00

26 Caldas da Rainha Auditorio Expoeste - 21h00

27 Coimbra GEEAK - Sandelgas - 21h00

28 Porto Assoc. Migalha de Amor - 21h00

29 Porto Assoc. Caminheiros Luz 10 - 17h00 (Seminário)*

30 Braga Assoc. Luz no Caminho - 21h00

31 Águeda Cine Teatro - 21h00

01 Albufeira Hotel Montechoro - 21h00

02 Évora Univ. Évora, Aud. Luis Verney - 21h00

04 Amadora Federação Espírita Portuguesa - 21h00

05 Amadora Federação Espírita Portuguesa - 10 - 17h00 (Seminário)*

* Aconselhamos inscrição prévia para os Seminários.

Fonte: FEP

domingo, 15 de maio de 2011

Participação


A participação dos nossos leitores é muito importante.

Comentem as nossas publicações, levantem questões e façam sugestõ

es. Abramos espaço ao diálogo espírita e caminhemos juntos pelo crescimento intelectual e moral.

Que Deus nos ilumine.

terça-feira, 10 de maio de 2011


A CRISE


Nos últimos tempos a palavra mais falada em Portugal é “crise”. O vocábulo vem do grego, krisis e significa decisão, distinção, separação. É portanto um momento de rotura que abrange toda a colectividade, tocando nos pontos mais sensíveis da estrutura social. É o alto nível de desemprego, a perda do poder de compra, o aumento de impostos, entre tantas outras características conhecidas de todos, que fazem com que a criatura humana páre para reflectir e levantar um cem número de questões. Como vou eu sobreviver a estas adversidades? Onde vou ter de cortar para que o orçamento chegue? Como vou eu viver sem trabalho? Como posso dar um futuro melhor aos meus filhos? São algumas das questões que os portugueses vulgarmente colocam no actual contexto.

Lembramos que a Terra está em processo de mudança, para passar de um mundo de expiação e provas para um mundo de regeneração. Assim, os fenómenos de catástrofes, crises e revoltas sociais, não são mais do que sinais da mudança que se está a operar e que nos trará no futuro, um mundo mais justo e pacífico.

Tenhamos fé e confiança em Deus, conforme nos diz o capítulo XXV do Evangelho Segundo o Espiritismo (poderá fazer o download na nossa página no link downloads):


1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto,

quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.

Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? – Ou, se pedir

um peixe, dar-lhe-á uma serpente? – Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas

aos vossos filhos, não é 1ógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus

dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem?

(S. MATEUS, 7:7 a 11.)”



“Orai, trabalhai e esperai. Palmilha todos os caminhos da prova com destemor e serenidade.”

(Emmanuel, in Emmanuel pag.26)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O vício

O vício, com origem na palavra em latim vitiu (hábito prejudicial; erro; costume; defeito;) definido como o oposto de virtude e, também, como a busca de alívio a curto prazo para as dores ou sentimentos menos felizes, para de certa maneira os compensar com algum prazer ainda que prejudicial para o próprio ou para o seu próximo a longo prazo.
Efectivamente, muito poucos de nós podem dizer que não possuem, ou que não possuíram já um vício.
Perante a sociedade em que estamos inseridos, várias são as dificuldades com que nos deparamos incessantemente no decorrer do dia-a-dia. Individualmente, e como que um reflexo da imperfeição que nos é inerente neste patamar evolutivo em que nos encontramos, surge a vontade de praticar algo que nos dê algum prazer nesta rotina infeliz em que nos sentimos. Aí, subtilmente, começam a surgir os maus hábitos, que se tornam então uma constante em nós.
A consciência ainda diz que não ou que basta, mas o poder, aliciante, sedutor, opta pelo sim. São variados os sinónimos de vício, mas não obstante, só existe uma maneira real de o superar, utilizando a vontade. Força essa que tem que ser sustentada ardentemente para se poder sobrepor à fuga de nós mesmos.

Já o nosso grande mestre dizia “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
(Mateus 22:37-39)

Com estas palavras o médico dos médicos, Jesus, deixou-nos uma explicação de como nos ampararmos, amparando os outros. Demonstra-nos que a sustentabilidade da nossa alma reside no amor, amor este que produzimos em nós, no que damos aos outros.
Manter uma atitude na vida devidamente sadia, a início não é fácil, mas faz parte da condição humana, assim também como o dever de fazermos o melhor por crescermos interiormente. Fé em Deus, praticar o amor através da caridade é um bom remédio para esta nossa transformação, este burilar que nos ajuda a ultrapassar a necessidade de nos refugiarmos em velhos e maus hábitos, não esquecendo que nada é por acaso, que cedo ou tarde surge a oportunidade de darmos o primeiro passo. Quanto mais cedo, melhor, mas confiando sempre, porque Jesus está no leme e porque Deus só não ampara quem não deseja ser amparado.

quarta-feira, 27 de abril de 2011


FERNANDO DE LACERDA

No passado dia 26 de Março de 2011, a Associação Espírita de Santarém marcou presença activa no seminário Fernando de Lacerda, O Homem e o médium, organizado pela União Espírita da Região de Lisboa. O tema apresentado pelo nosso centro foi Fernando de Lacerda, o filantropo.

Neste post, pretendemos chamar a atenção dos nossos leitores para a importância de conhecerem um pouco mais deste nobre espírito.

Nascido em Loures a 6 de Agosto de 1865, Fernando Augusto de Lacerda e Mello, cedo revelou grande qualidades intelectuais e morais colocando o seu saber ao serviço dos outros. Dedicou-se aos aflitos e analfabetos, ensinando-os a ler e a escrever, não deixando de se preocupar com as questões comunitárias. Republicano convicto fundou a Associação dos Bombeiros Voluntários de Loures, sendo escolhido como primeiro-comandante (29 de Junho de 1887). Por esta época, Fernando é tomado de espanto ao passar a psicografar regularmente, ao início mensagens perturbadoras.

Em 1898, ingressou na polícia administrativa do Governo Civil onde, gradualmente, ascendeu até chegar ao cargo de sub-inspector, tendo sempre se destacado por sua probidade e competência. No ano seguinte (1899), herdou de um tio a Fábrica a Vapor de Baguettes e Galerias, em Lisboa, cuja gestão também assumiu.

A partir de 1906, o médium Lacerda, dá início a uma viragem no seu processo mediúnico, quando passa a receber mensagens do plano espiritual, assinadas por escritores renomeados, já desencarnados. São disso exemplo Camilo Castelo Branco e António José da Silva Pinto, Eça de Queiroz, Alexandre Herculano, Napoleão, Allan Kardec, entre outros.

Na febre da crise da revolução de 1910 e da perseguição à sua pessoa pelo advogado e jornalistaFernão Botto Machado, Lacerda viu-se forçado a abandonar o cargo de sub-inspector da polícia e a rumar ao Brasil. A recusa em naturalizar-se brasileiro, fez com que não pudesse ocupar o mesmo cargo na polícia brasileira. Fernando passou por grandes provações, minimizadas pelo seu amigo Dr. Fernando de Moura que lhe fez uma venda fictícia de dois sobrados na antiga praia do Flamengo, então inscritos em projecto de demolição pela municipalidade, passando o médium a viver das magras rendas dos seus apartamentos.

Em 1918, uma hérnia rebentou-lhe e a operação de urgência levou a que Fernando Lacerda não resistisse, desencarnando a 6 de Agosto, do corrente ano.

Para trás, uma obra de honestidade, abnegação, dedicação, de um alto vulto do espiritismo, que nos deixou como principal obra os 4 volumes do País da Luz, os quais recomendamos a leitura bem como o livro de Manuela Vasconcelos: Fernando de Lacerda: o médium português.

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Ciência e Religião





Há medida que o homem avança na sua caminhada, novas barreiras são transpostas e o conhecimento toma de assalto o desconhecido. É nesta linha que ao longo da história temos vindo a assistir sucessivas transcendências de conhecimento, que vão derrubando a mitologia ou religião, que justificava determinados factos até então. É quase sempre num clima de contestação que os grandes cientistas rasgam as ideologias da época e provam através do método experimental, que a ciência mais uma vês se transcendeu. Temos, entre muitos, os exemplos de Copérnico, que derrubou o sistema de Ptolomeu; Galileu quase acabava na fogueira por ter aberto os olhos da Humanidade para a imensidão do espaço; Charles Darwin, que foi fortemente contestado pela sua teoria da evolução das espécies; entre muitos outros.
Verificamos que é a Ciência tem vindo a "rebocar" a religião e esta, depois da comum resistência e face aos dados comprovados, resigna-se e adapta-se. Não nos parece que esta postura religiosa seja a mais sábia. Não será lógico admitir a complexidade e perfeição de Deus nas suas obras? Então será mais lógico contermo-nos em ideias dogmáticas, que não apresentam um significado devidamente fundamentado, ou partirmos do princípio que o Homem não conhece muito do que o rodeia e a Ciência lhe permite avançar com maior suporte, desvendando-lhe novos caminhos? Poderá parecer que estamos a refutar a Religião em detrimento da Ciência, mas não é o que se pretende. Achamos que a divergência prejudica essencialmente a Religião, pelo que não nos parece boa política. Ambas devem convergir, havendo uma perspectiva evolutiva também na Religião. Como é isto possível? Quebrando o gelo das ideias preconcebidas e relacionar as descobertas devidamente comprovadas com a obra divina. A superação é um atributo daqueles que caminham…

sábado, 9 de abril de 2011

Emanuel Cristiano na ACES

 




Emanuel Cristiano é professor universitário, Bacharel em Filosofia, Especialista em Educação e Mestre em Ética pela PUC-Campinas. Médium desde a infância, educou suas capacidades mediúnicas na adolescência. Desde então, trabalha na seara espírita, realizando palestras no Brasil e no exterior desde 1993.
É fundador e presidente do Centro de Estudos Espíritas “Nosso Lar” em Campinas/SP, mas mantém vínculos de afeto e trabalha com o Centro Espírita “Allan Kardec” na mesma cidade, onde iniciou seus estudos sistematizados da doutrina. É fundador e editor da revista Fidelidade Espírita. Na literatura, como médium, assinou as obras:

• Aconteceu na Casa Espírita (Espírito Nora)

• Bastidores da Mediunidade (Espírito Nora)

• Cartas ao Moço Espírita (Espírito Wilson Ferreira de Mello

• Memórias e Confissões (Espírito Pietro Augustus)

• Yvonne Entre Nós (Espírito Yvonne do Amaral Pereira)

• O Zelo da tua Casa (Espíritos Diversos)

• A Pena e o Trovão (Espírito Yvonne do Amaral Pereira)

 Programa:

Dia: 12.04.2011

Tema: Memoráveis Diálogos de Jesus

Local: Leiria



Dia: 13.04.2011

Tema: O Zelo da Tua Casa (sobre a Casa Espírita)

Local: Leiria



Dia: 14.04.2011

Tema: Do Homem às Estrelas: Uma Viagem em Busca de Deus

Local: Santarém



Dia: 15.04.2011

Tema: Aconteceu na Casa Espírita

Local: Águeda



Informações: Isabel Saraiva - Tel: 962 984 388





Fonte: ADEP

sábado, 2 de abril de 2011

Divaldo Franco em Portugal

Divaldo Pereira Franco, o maior conferencista espírita a nível mundial, pessoa simples mas com uma vida notável (centenas de livros editados em várias línguas, milhares de conferências espíritas em mais de 50 países, ONDE SE DESLOCA GRATUITAMENTE A CONVITE DE ESPÍRITAS LOCAIS), professor "Honoris Cause" por várias universidades (apesar de não ter estudos superiores), já palestrou por 3 vezes na ONU, fundador de uma obra social notável (Mansão do Caminho, em Salvador, Baía, Brasil) que tem sido referência para muitas outras e reconhecida pelo governo brasileiro, irá estar em Portugal num curto périplo, a convite da Federação Espírita Portuguesa (FEP):
09  de Abril - 21H00               - Lisboa - Conferência na sede da Federação Espírita Portuguesa, Amadora.
  10 de Abril - 09H30 - 17H30 - Lisboa - Seminário na sede da Federação Espírita Portuguesa, Amadora.
  11 de Abril - 21H00               - Braga - Conferência na Associação  Espírita Luz Caminho.
  12 de Abril - 21H00               - Coimbra - Conferência na Quinta das Lágrimas.
  13 de Abril - 21H00               - Faro - Conferência sobre "Encontro com a Saúde e a Paz" no Auditório da Universidade - Penha.
  14 de Abril - 21H00               - Évora - Conferência sobre "Provas da Reencarnação" - Hotel D. Fernando.
  15 de Abril - 20H30               - Leiria - Conferência sobre "Transição Planetária" - sede da Ass. Espírita de Leiria.
  16 de Abril - 09H30 - 17H30 - Seminário sobre "Regresso do Filho Pródigo" na Associação Espiritualista de Viseu. 
  17 de Abril - 10H30 - 18H30 - Seminário / Homenagem - Fórum da Maia, Maia.
Para mais informações contactar a FEP pelo telefone 351 - 21 497 57 54
Fonte: José Lucas (Óbidos)
Realidades ocultas





















     No meio que nos rodeia, ocorrem frequentemente acontecimentos inexplicáveis ao qual temos tendência de ignorar ou ocultar, pois são denominados de “anormais” e a nossa consciência não quer contrariar a ideia comum, aproveitando então para viver o misticismo. É este sentimento que nos alimenta o pensamento de um sobrenatural que existe e se manifesta, sendo que todos nós conhecemos histórias de fantasmas, objectos que andam ou outro tipo de acontecimentos tidos como inexplicável.

Acreditamos que o homem deve ser racional e não compactuar com a ignorância que se depara ao constatar factos que não consegue explicar. Este tipo de fenómenos acontecem com uma frequência muito elevada ao ponto de fazer parte do nosso dia-a-dia. Quantas não são as vezes que surgem barulhos em casa vindos do nada? Portas ou janelas que abrem ou fecham, louça que depois de arrumada se movimenta, roupeiros e armários que estalam, etc.

Foi no sec. XIX, um pouco por todo o mundo, com especial relevância nos Estados Unidos e na Europa, que surgiu um fenómeno que é conhecido como o das mesas girantes. Estes acontecimentos, ocorriam em locais de diversão da alta sociedade que se reunia especialmente para se divertir com mesas que se moviam, lápis que escreviam somente com o auxilio de pranchetas, pancadas que ocorriam, entre outros fenómenos “inexplicáveis”, manifestando inteligência, pois respondiam a perguntas. Face a este fenómeno surgiram pessoas que se interrogaram com a veracidade dos factos da qual se destacou Hippolyte Léon Denizard Rivail, pedagogo Francês da escola de Pestalozzi. Dotado de um profundo carácter cientifico o Prof. H. Rivail dedicou-se ao estudo dos acontecimentos, escrevendo uma obra memorável “Le Livre des Espirits”(1857), o Livro dos Espíritos. Esta obra notável, revelou não só o porquê de ocorrerem os referidos prodígios, mas também veio revolucionar o conhecimento humano sobre o mundo espiritual, continuando ainda hoje a vender milhares de livros por todo o mundo. Contudo, cabe-nos concluir que tudo tem uma explicação e uma lógica e que muitos dos fenómenos que vivemos frequentemente, são explicados, cabe-nos a nós pesquisar nos sítios certos.

Formulário de Contacto

Nome

Email *

Mensagem *