sábado, 30 de junho de 2012

Liberdade de pensar




Se olharmos a realidade Ocidental, verificamos que as convicções religiosas estão em mudança.
No tempo dos nossos avós, não havia “cão nem gato” que não fosse religioso e assistisse à missa em latim sem perceber o que ouvia e dizia. Ninguém faltava ás procissões e, muito menos ao beijar do menino, no Natal. O povo apresentava então, um grande índice de analfabetismo e não havia muitos que tinham a “sorte” de terminar o ensino primário. O regime ditatorial, controlava o povo impondo-lhes certos valores morais e nacionalistas, bem como um “respeito”, bem controlado pela Polícia de estado.
Os tempos mudaram, com a queda do regime, as mentalidades abriram-se e pensou-se que se podia tudo. Os “valores” religiosos e morais, foram sendo substituídos por um olhar sobre o resto da Europa e um desejo de ser como os outros. Então, as condições económicas das famílias, foram melhorando e o materialismo foi afastando as pessoas da religião, pois elas possuíam então maior liberdade de expressão. Uma grande parte da população em Portugal afirma que é Católica, no entanto, não praticante. Parece-nos que esta afirmação revela algum desânimo na Igreja e na maneira como ela gere tudo o que a envolve.
Presentemente, assistimos a um crescendo de religiões, doutrinas, filosofias e seitas. Parece-nos que as pessoas procuram alternativas para se espiritualizar e isso é algo importante para elas, completando-as.
Ao nos cruzarmos com uma pessoa ao acaso, não é de estranhar que ela tenha uma ideologia religiosa diferente da nossa. Contudo, verificamos que as correntes espirituais convergem e é esse o ponto principal. O que nos une cada vez mais em Deus, o que nos faz despertar a consciência para a grande família que é a humanidade.

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